Custos de desperdício: como fazer o cálculo?

Do ponto de vista negocial, o mercado tem expandido e se tornado cada vez mais competitivo. Dessa forma, atentar-se para pontos como automação dos processos, potencialização do ganho de clientela e redução dos desperdícios da linha produtiva são preocupações atuais na cabeça de todo empreendedor de sucesso.

Neste artigo esmiuçaremos os custos produtivos com desperdício, como calculá-lo e como reduzi-lo, tudo para manter as taxas de lucratividade do seu empreendimento em franca ascendência.

Como identificar os desperdícios no processo produtivo do seu empreendimento?

Para os que se preocupam com as entradas e saídas de sua companhia e tem o hábito de avaliar em todo processo produtivo no qual estão as possibilidades de economia e as falhas que fazem a lucratividade cair, também se faz necessário eliminar desperdícios para garantir o crescimento empresarial.

Por esse motivo, identificar desperdícios no processo produtivo de uma empresa é tão importante, uma vez que deseja-se que o trabalho seja eficiente e gere resultados positivos com lucratividade crescente ano a ano, é essencial identificar no processo onde estão os desperdícios que fazem a lucratividade cair.

Tentaremos hoje, então, abordar de forma simplificada como a gerência de uma empresa, bem como seus colaboradores podem identificar e combater esforços desnecessários, bem como outras espécies de desperdício da cadeia produtiva.

– Coleta de dados:

O primeiro passo para identificar onde estão os desperdícios da cadeia produtiva do seu empreendimento é realizar uma coleta detalhada de dados – afinal de contas, quem mede consegue controlar, e é essencial lembrar deste princípio no momento de gerir a produção, temporalizá-la e organizar o estoque, além de implementar projetos.

Por meio da coleta de dados é possível manter um registro atualizado de cada etapa do processo produtivo, facilitando muito o planejamento de novas estratégias, bem como a geração de relatórios, pelos quais os colaboradores são capazes de identificar se a matéria-prima e o investimento humano têm se revertido integralmente no produto ou serviço final, ou se há desperdício ocorrendo em alguma etapa.

Podemos citar como exemplo da importância da captação de dados que apenas por meio de registros há possibilidade de analisar as mudanças que ocorrem após um determinado trabalho específico de gestão da qualidade, e assim verificar se houve ou não um desperdício de materiais e esforços.

Além de realizar a coleta de dados, esse registro empresarial também pode ser feito a partir de imagens ou fotos. No caso de ambientes de fábricas, por exemplos, as imagens fazem toda diferença – possibilitando identificar falhas no processo produtivo que levem a desperdício de materiais e de tempo dos colaboradores.

É também por meio destas análises que é possível verificar se a automatização não é a melhor opção para um negócio, uma vez que o trabalho repetitivo humano também pode se configurar como desperdício de tempo – e verifica-se este desperdício por meio de relatórios e comparativos.

– Avaliação de estoque para identificação dos desperdícios na produção:

É possível identificar que excessos na área do estoque podem ser prejudiciais para uma companhia, devendo ser eliminados o mais rápido possível. Deve-se buscar o máximo de eficiência na produção com o menor custo possível, mas sempre tendo em mente as previsões de saída daquilo que é produzido.

É considerado como estoque toda matéria-prima ou produto que está parado em uma empresa. É comum que erros de cálculos e pedidos em excesso gerem uma confusão no estoque que culmine no desperdício de materiais.

A exemplo disto tem-se as empresas que trabalham por previsão e, para ter produtos para pronta entrega, realizam uma produção prévia que por muitas vezes pode gerar desperdício, uma vez que o material pode ficar parado e gerar custos como a compra da matéria-prima, o local de armazenagem, o tempo de transporte, e também o tempo dos colaboradores.

Portanto, realizar um controle adequado de estoque é uma das principais maneiras de identificar onde estão os desperdícios na sua linha de produção, bem como de realizar uma previsão de produção bem-feita pode evitar diversos tipos de desperdício.

– Controle o tempo necessário para o desenvolvimento das atividades:

Afim de termos condições de falar sobre medição temporal de atividades empresariais, é necessário lembrar que cada empresa tem necessidades e formas de produzir diferentes umas das outras – desse jeito, os processos de medição de tempo de atividades devem estar de acordo com cada realidade empresarial. Abaixo selecionamos algumas espécies temporais importantes de serem medidas para identificar falhas e desperdícios no processo produtivo.

Tempo cíclico: assim é chamado o período temporal que abriga os ciclos de processos produtivos, como por exemplo o processo cíclico de colocar uma peça em uma máquina e acioná-la. Em geral, processos cíclicos tendem a ser tempo desperdiçado quando realizados manualmente.

Tempo periódico: assim é chamado o tempo de uma atividade em que ocorre a cada determinado número processos. Como exemplo deste gênero temporal há a verificação da qualidade de uma peça que deve ser concluída a cada x unidades produzidas. Atividades relacionadas a tempo periódico, diferente das realizadas a tempo cíclico, são um pouco menos sujeitas a automatização como meio de eliminação de desperdício – mas ainda assim alguns processos como estes podem ser automatizados.

Lead time: se trata do tempo que uma peça demora para percorrer toda a linha de produção até sua entrega ao cliente final. O lead time é um tempo mais generalizado, envolvendo todas as etapas de transporte, produção e venda. E justamente pelo lead time controlar diversas esferas da linha de produção, é importante ter um cálculo básico sobre o quanto cada etapa pode demorar ao máximo para identificar onde estão as falhas e desperdícios em cada processo.

– Identificar seu valor diante da clientela

É essencial lembrar que o desperdício pode ser classificado como toda ação e/ou investimento que não consegue ser transferido como benefício ao cliente ou como lucratividade à companhia, de forma que é essencial identificar o valor de seus serviços e produtos com o cliente, valorizar o que de fato agrega valor aos seus produtos e serviços e eliminar os supérfluos (desperdícios) para assim alcançar maior sucesso negocial e, consequentemente, maior lucratividade.

Quer saber mais? Entre em contato conosco e venha buscar o sucesso do seu empreendimento!

Categorias: Engenharia de Custos

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